A ideia de permanecer na mesma empresa durante 5, 10 ou 20 anos está praticamente extinta. Cada vez mais, as pessoas procuram experiências de carreira orientadas, novos desafios e novas oportunidades para alargarem as suas competências. Por outro lado, a rápida transição entre empregos pode fazer com que os potenciais empregadores questionem a sua perseverança. Se está constantemente à procura do que virá a seguir, será que consegue realmente focar-se no momento presente? Acreditamos que a resposta é sim, se der o salto de forma inteligente e pelas razões certas. Continue a ler para saber mais.
O “job hopping” é exatamente aquilo que parece: saltar de emprego em emprego, muitas vezes ficando pouco tempo em cada um deles. Pode acontecer por uma infinidade de razões, desde a vontade de ganhar o máximo de experiência prática possível numa indústria, até ao desejo constante de novos desafios ou à necessidade de melhorar regularmente as condições salariais e os benefícios. O “job hopping” tem maior prevalência nos trabalhadores millennials e da geração X, mas está a fazer-se sentir em todos os setores e indústrias.
O “job hopping” dá às pessoas a oportunidade de alargarem rapidamente o seu conjunto de competências e ganharem uma compreensão mais profunda do modo como a sua indústria funciona, eventualmente colocando-as numa melhor posição para se candidatarem ao seu trabalho de sonho. Também pode conduzir a uma melhor remuneração e a melhores benefícios – quase todos os saltos são para níveis ligeiramente (ou bastante) mais altos na tabela salarial. Por último, pode empoderar as pessoas para explorarem diferentes ambientes e estilos de trabalho até encontrarem a empresa onde poderão realmente progredir e crescer – especialmente numa fase inicial das suas carreiras.
Alguns empregadores encaram muitas vezes o histórico de mudança de emprego como um sintoma de falta de compromisso ou uma tendência para “abandonar o barco” quando as coisas se complicam. Isto significa que um currículo com sucessivos empregos curtos pode ocasionalmente fazer com que seja mais difícil conseguir um novo emprego. Também pode levar a que os colaboradores sejam preteridos para grandes oportunidades e projetos internos. No entanto, os colaboradores que tenham estado envolvidos em vários projetos de curta duração ou projetos temporários têm pouca probabilidade de sofrer quaisquer efeitos adversos. De facto, um CV diversificado pode ser considerado uma grande mais-valia pelos gestores de recrutamento.
A possibilidade de acolher regularmente novas ideias e perspectivas diferentes pode ser algo fantástico para uma empresa – significa que a sua cultura se mantém inovadora, estimulante e revigorada. No entanto, o “hopping” constante, aliado a feedback negativos dos colaboradores, pode ser um sinal de um problema mais profundo na cultura da empresa e é algo que as empresas não devem encarar de ânimo leve. Uma porta giratória de entrada e saída de colaboradores que nunca pare pode por vezes dificultar a construção de um sentido de comunidade e estabilidade.
Nenhuma carreira deve ficar em suspenso. E se sente essa tentação, deve definitivamente explorar as suas opções. O trabalho temporário ou ao projeto pode ser uma excelente escolha para os salta-empregos, dando-lhes liberdade para experimentarem novas funções, novas empresas e novas formas de trabalhar e, em paralelo, adquirirem experiência e, de um modo geral, melhorarem a sua empregabilidade.
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