Nos últimos dias, muito se tem falado sobre o 'quiet quitting', mas este é um fenómeno que não vem sozinho. A par da desistência silenciosa por parte do trabalhador, surge mais uma tendência no mercado laboral: o 'quiet firing' ou despedimento silencioso. Sabe como identificar?
"Como o nome indica, o 'quiet firing' consiste numa 'desistência' gradual por parte do empregador sobre determinado colaborador, em que este segundo é colocado numa posição contínua de estagnação e consequente insatisfação para, posteriormente, tomar a iniciativa de se despedir em vez de ser despedido. Desta forma, a chefia evita confrontos e conversas desconfortáveis, ao mesmo tempo que poupa dinheiro com despedimento proativo", explica a consultora de recursos humanos Kelly Portugal em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Contudo, estes comportamentos "podem não ser necessariamente intencionais" e são "fruto do contexto atual de extrema volatilidade, excesso de trabalho e consequente desgaste", diz Vanda Brito, diretora de recursos humanos da Kelly Portugal, citada na mesma nota.
"A comunicação acabar por ser o fator-chave para a resolução deste tipo de atritos”, pelo que devem ser "marcadas e executadas conversas francas, diretas e honestas, para que fiquem esclarecidas dúvidas e abordadas as expectativas de parte a parte".
A empresa de recursos humanos considera que é "vital" para os colaboradores estarem atentos aos sinais, de modo a analisarem se estão a ser 'silenciosamente despedidos' e, para facilitar o processo de identificação, a consultora de recursos humanos revela seis sinais a ter em conta: