Em Portugal, o mercado procura os profissionais que apostaram e investiram em programas de formação executiva. Quem o diz é Vanda Brito, a diretora de Recursos Humanos da Kelly Services. Segundo a responsável, Portugal já tem um caminho feito a este respeito e isso vê-se com “a qualidade consolidada de várias escolas que continuam a subir e a manter-se nos rankings internacionais ano após ano”.
“Felizmente, muitos dos alunos que frequentam estas formações são portugueses e isso é sinónimo de que o mercado de trabalho procura profissionais que escolheram continuar a investir nas suas competências ao longo do seu percurso profissional. Isto é também muito claro quando são as próprias entidades empregadoras que financiam estas formações pois identificam aqui um meio de continuar a dotar a organização das melhores práticas e tendências”, afirma Vanda Brito. Questionada se as competências adquiridas por estes profissionais ou gestores lhes trazem vantagens na altura do recrutamento por parte de uma empresa ou organização, a responsável da empresa de Gestão de Recursos Humanos responde afirmativamente.
“Claramente a formação executiva é uma vantagem evidente no contexto de um processo de recrutamento, principalmente quando subimos na hierarquia organizacional”, explica e continua: “Na altura de decidir, as organizações procuram profissionais que lhes garantam conhecimento, inovação e até posicionamento. A passagem por este tipo de formações também traduz a aquisição de determinadas competências que podem fazer a diferença num momento de escolha.” No que diz respeito às áreas ou setores que mais querem estes profissionais, Vanda Brito diz que a procura é “bastante transversal no mercado em termos de setores”.
“As áreas de gestão, marketing, recursos humanos, inovação e liderança serão as mais procuradas pelos profissionais e pelas organizações.”
As áreas de gestão, marketing, recursos humanos, inovação e liderança serão as mais procuradas pelos profissionais e pelas organizações.