Este novo contexto pandémico trouxe uma mudança de paradigma às organizações, sendo o mais premente a digitalização das empresas, que levou a uma alteração nos modelos de gestão e na cultura organizacional. Esta transformação digital impactou transversalmente em todas as áreas das organizações, HR, Financeira, E-commerce, Logística, Produtiva e levou à necessidade de automação de processos, de forma a tornarem as organizações mais eficientes e ágeis, logo mais competitivas no mercado. Para fazerem face a esta evolução tecnológica é essencial as empresas aliarem-se a conceitos de inteligência artificial e de machine learning, nomeadamente no que diz respeito à análise de dados, de forma a apoiar as empresas nos processos de tomada de decisão.
As organizações reinventaram as suas formas de trabalhar e este aceleramento tecnológico levou à procura de pessoas altamente qualificados e com competências específicas para fazer face aos novos desafios que esta exposição digital trouxe ao tecido empresarial. A procura centra-se nas funções tecnológicas, nomeadamente ligadas à segurança de informação, análise e tratamento de dados e infraestruturas que são funções em clara expansão, aliados a um conhecimento profundo do negócio, capacidade de relacionamento interpessoal na relação com os stakeholders e adaptabilidade a novas realidades, num mundo em contratante mudança.
Nesta procura por perfis tecnológicos deparamo-nos com um desencontro ao nível das competências que o mercado procura face ao talento disponível, que nesta área é de pleno emprego.
Esta escassez de talento aliada à volatilidade do mercado, leva a que as empresas tenham que se focar no employer branding, de forma a atrair e reter o melhor talento, terem uma forte presença nas redes socias, apostarem na flexibilidade do trabalho e no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e tornarem os processos de recrutamento mais ágeis, de forma a se tornarem apelativas para o mercado de candidatos. Com a crescente necessidade de perfis tecnológicos é urgente pensar-se numa forma de colmatar este desequilíbrio entre a procura e oferta, o trabalho remoto é uma tendência que veio para ficar, logo alarga a possibilidade de recrutamento de perfis para uma abrangência global, assim como a requalificação profissional e o investimento em formação podem ajudar a combater e fazer a diferença nesta guerra pelo talento, em que os candidatos têm o ónus da decisão.
Acompanhar o mundo do trabalho significa adotar novas estratégias de negócio. Na Kelly temos os melhores especialistas para que possa conectar-se com novos talentos na área de IT.